JERUSALÉM (Reuters) - Israel concedeu status legal no domingo a um assentamento que anteriormente não tinha autorização na Cisjordânia ocupada, em resposta a um ataque palestino no mês passado que matou um de seus moradores.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a decisão de autorizar de maneira retroativa o enclave de 50 famílias de Havat Gilad busca "dar continuidade à vida normal no lugar".
A maioria dos países considera ilegais os assentamentos judaicos na Cisjordânia, uma terra que Israel capturou na guerra do Oriente Médio de 1967 e que os palestinos querem para estabelecer seu futuro Estado.
A decisão anunciada no domingo foi aprovada por unanimidade pelo gabinete israelense.
Autoridades palestinas criticaram a medida e disseram que foi resultado da reviravolta na política dos Estados Unidos em torno de Israel.
Em dezembro, o presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, rompendo com décadas de posição em que o status da cidade deveria ser decidido em negociações de paz entre palestinos e israelenses.
(Reportagem de Ali Sawafta e Ari Rabinovitch)