SÃO PAULO (Reuters) - Pilotos e comissários de voo decidiram não participar da greve convocada para sexta-feira no país contra as reformas trabalhista e da Previdência e determinaram, em assembleia, que vão encerrar qualquer tipo de paralisação.
A categoria havia decretado estado de greve na segunda-feira contra a reforma trabalhista, mas o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou que após negociação intensa com parlamentares, os profissionais conseguiram avanços na proposta.
"O que irá evitar uma precarização sem precedentes para a profissão e, principalmente, preservará o nível de segurança de voo para todos", disse o sindicato em nota nesta quinta-feira.
O Sindicato Nacional dos Aeroviários, dos funcionários de solo, no entanto, informou que dirigentes sindicais organizam paralisações nos aeroportos de suas bases, com início no turno da manhã, sem horário previsto para término.
A reforma trabalhista, aprovada pela Câmara, precisa ainda ser votada pelo Senado. [L1N1HZ0FE]
Pela proposta aprovada, pilotos e comissários foram excluídos do artigo que permite a contratação por meio de contrato de trabalho intermitente e também foi acatada emenda que exclui a possibilidade de demissão por justa causa dos aeronautas que eventualmente perderem licenças, habilitações ou certificados para o exercício da profissão, segundo o comunicado do SNA.
(Redação São Paulo; MPP AC)