BRASÍLIA (Reuters) - O procurador da República Ângelo Goulart Villela, que teve o mandado de prisão decretado por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, é suspeito de vazar informações da operação Greenfield para integrantes da cúpula do grupo J&F, informou nesta quinta-feira uma fonte que acompanha o caso.
O gabinete de Villela no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde atua como um dos três membros auxiliares na Procuradoria-Geral Eleitoral, foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal. Mas, segundo a fonte, não há qualquer vinculação com a atuação dele no TSE.
Essa última ação da PF, que ocorre no quinto andar do prédio do TSE, é acompanhada pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, e pela subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques.
Carros da PF estavam no prédio do TSE desde o início da manhã, cuja entrada foi proibida. Os policiais recolhem computadores e mídias.
(Reportagem de Ricardo Brito)