WASHINGTON (Reuters) - No primeiro dia como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fará uma visita, neste sábado, à sede da CIA, sinalizando um esforço de reparar o relacionamento com as agências de espionagem, após críticas à investigação sobre a invasão russa durante as eleições.
Antes da posse, Trump se envolveu em uma disputa sem precedentes com a CIA e as agências de inteligência dos EUA, mas seu porta-voz, Sean Spicer, sugeriu que Trump teria uma recepção amigável ao falar para mais de 300 pessoas no evento na CIA.
"Animado por agradecer aos homens e mulheres da comunidade da inteligência", disse o porta-voz da Casa Branca, Spicer, no Twitter. Ainda não está claro quando Trump viajaria para a CIA.
Trump criticou duramente os oficiais de inteligência depois de concluírem que o presidente russo Vladimir Putin direcionou hackers para invadir e-mails de democratas numa tentativa de impulsionar a campanha de Trump.
Trump acusou as agências de inteligência de envolvimento em táticas que lembravam a Alemanha nazista, ao vazar um dossiê não fundamentado compilado por uma empresa de segurança privada, sugerindo que Moscou tinha informações comprometedoras sobre ele.