Por Emily Stephenson e Amanda Becker
NOVA YORK (Reuters) - O republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton travavam uma batalha acirrada em vários Estados-chave na disputa pela Presidência dos Estados Unidos nesta terça-feira, embora pesquisas apontassem uma vantagem de Hillary nas horas finais da campanha.
Com a votação encerrada em mais da metade dos 50 Estados norte-americanos, a disputa estava indefinida em Ohio, Flórida, Carolina do Norte, New Hampshire e Virginia, Estados que podem ser vitais para definir o próximo presidente dos EUA.
Ambos os candidatos conquistaram vitórias iniciais em Estados onde se esperava que vencessem. Trump conquistou Estados conservadores do Sul e do Meio-Oeste, enquanto Hillary ficou com vários Estados na Costa Leste e Illinois e no Meio-Oeste.
Esses resultados eram amplamente esperados e não especialmente significativos para a disputa nacional, que deve ser resolvida em alguns Estados cruciais na disputa para se chegar à marca de 270 votos no Colégio Eleitoral, necessários para vencer a eleição.
Até às 23h20 (horário de Brasília), as emissoras de TV dos EUA que projetam os resultados haviam declarado definidos os vencedores em 15 Estados, com Hillary conquistando oito, contra sete de Trump. A democrata tinha, segundo essas projeções, garantido 68 votos no Colégio Eleitoral, contra 57 do republicano.
Segundo as projeções, Hillary venceu em Delaware, Illinois, Maryland, Massachusets, Nova Jersey, Rhode Island, Vermont e Washington D.C..
Trump, por sua vez, havia vencido em Indiana, Kentucky, Mississippi, Oklahoma, Carolina do Sul, Tennessee e Virginia Ocidental.
Hillary tem mais opções para atingir a marca de 270 votos no Colégio Eleitoral, enquanto Trump precisa de uma virada em cerca de seis Estados-chave para vencer. Uma vitória de Hillary em Ohio ou na Flórida praticamente acabaria com as chances de Trump vencer.
Hillary aparece com 44 por cento da preferência do eleitorado, contra 39 por cento de Trump na última pesquisa Reuters/Ipsos realizada antes do dia da eleição. O levantamento Reuters/Ipsos Estados da Nação dá à democrata 90 por cento de chance de vencer o republicano e ser a primeira mulher eleita presidente dos EUA.