O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse neste sábado (7.out.2023) que as forças do Estado agirão “com toda a força” para revidar os ataques do Hamas que deixaram ao menos 250 israelenses mortos. A resposta de Israel matou 232 palestinos. Ao todo, já são 482 mortos dos 2 lados. Segundo Gallant, os cidadãos israelenses viram a “face do mal” neste sábado.
“O Hamas lançou um ataque indiscriminado, brutal e criminoso contra os cidadãos do Estado de Israel. Ele não fez distinção entre mulheres e crianças, entre idosos e adultos, e atingiu a todos. Ele perceberá muito rapidamente que cometeu um erro, e um erro grave. E pagará o preço”, disse Gallant em vídeo publicado em seu perfil do X (antigo Twitter).
Na publicação, Gallant disse também que teve a oportunidade de “quebrar o pescoço” do Hamas há 15 anos, quando comandava o Comando Sul, mas foi “impedido por políticos”. Segundo ele, isso não se repetirá desta vez.
“Mudaremos a realidade na Faixa de Gaza, cinquenta anos a partir de agora. O que foi, não será mais. Agiremos com toda a força. Peço aos cidadãos de Israel que tenham paciência e apoiem as Forças de Defesa de Israel e as forças de segurança”, afirmou o ministro.
Depois dos ataques do Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo terrorista e iniciou uma contraofensiva que já matou ao menos 232 palestinos, segundo o Ministério da Saúde palestino na Faixa de Gaza.
Leia o que se sabe da guerra em Israel até agora:
- o grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro;
- cerca de 2.000 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza; extremistas também teriam se infiltrado em cidades israelenses –há relatos de sequestro de civis;
- Israel respondeu com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza;
- o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e disse que o país irá vencer;
- o conflito já deixou 482 mortos (250 israelenses e 232 palestinos) e centenas de feridos;
- líderes mundiais como Joe Biden e Emmanuel Macron condenaram os ataques –entidades judaicas fizeram o mesmo;
- o Itamaraty anunciou que irá pedir uma reunião de emergência na ONU para discutir o conflito;
- Lula se disse chocado e chamou os ataques do Hamas de “terrorismo”;
- Arthur Lira e Rodrigo Pacheco também se pronunciaram e fizeram apelo pela paz;
- Bolsonaro repudiou os ataques e associou o Hamas a Lula;
- FOTOS E VÍDEOS – veja imagens da guerra.