Ao lado do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do pastor Silas Malafaia, o presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado, 13, da "Marcha para Jesus", evento promovido anualmente pelo Conselho de Pastores do Rio de Janeiro (Comerj) e que levou milhares de pessoas ao Sambódromo, no Rio de Janeiro.
Acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que foi mais ovacionada do que o próprio presidente, Bolsonaro iniciou o breve discurso reconhecendo que o Brasil está passando por momentos difíceis nos últimos três anos, mas afirmou que nas últimas semanas começou a resolver as questões materiais.
"Quero bem lá na frente entregar para aquele que pegar a Presidência uma situação melhor do que peguei em 2019", disse a uma plateia entusiasmada pelos diversos shows gospel que se apresentaram antes da fala de Bolsonaro.
O presidente falou depois de Malafaia, que criticou a fragilidade das urnas eletrônicas afirmando que é fácil um hacker entrar nas urnas - apesar de as urnas não serem ligadas à internet -, e que se isso acontecer será necessário realizar novas eleições.
"Os que saquearam essa nação não vão voltar", bradou, sem citar o nome do principal adversário de Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas.
Bolsonaro lembrou passagens da Bíblia na sua fala, que frequentemente repete, e afirmou que "se o poder vem do povo, é porque o povo escolheu bem seu representante".
Ele frisou ainda, que o Brasil está "condenado a ser cristão, a ser livre", que é preciso "liberdade para decidir o futuro". Não deixou de citar também a facada que levou na campanha anterior para a presidência, em 2018, e se vangloriou de ter escapado com vida.
"Estive com a equipe médica que me operou em Juiz de Fora e disseram que de 100 que levam uma facada como aquela, apenas um escapa", concluiu, observando que nunca viu a "Marcha" tão grandiosa. "E olha que já vim aqui mais de dez vezes", afirmou.