O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta 5ª feira (19.set.2023) que o país fornecerá ajuda financeira para Israel e para a Ucrânia. Segundo informações da Reuters, serão US$ 60 bilhões (R$ 303 bilhões) para a guerra na Europa e US$ 14 bilhões (R$ 70 bilhões) para o conflito no Oriente Médio.
O norte-americano também comparou o grupo extremista Hamas ao presidente russo, Vladimir Putin. Ele reafirmou a necessidade de fornecer ajuda humanitária à Faixa de Gaza e negou mais uma vez que a explosão ao hospital de Al-Ahli tenha sido responsabilidade dos israelenses –não acusou o Hamas ou Jihad Islâmica.
Biden afirmou que conversou durante sua viagem a Israel com o primeiro-ministro israelenses, Benjamin Netanyahu, sobre a redução de vítimas civis por conta do conflito. O presidente dos EUA disse ainda que o país também deve seguir as “regras” de uma guerra e não pode se deixar “cegar” pela raiva.
O democrata defendeu uma solução de 2 Estados para Israel e Palestina. Segundo ele, o Hamas não representa os palestinos e os EUA continuarão a defender o direito de autodeterminação do povo.
Ao mencionar as guerras na Ucrânia e em Israel, o norte-americano afirmou que, se a Rússia prevalecer no conflito na Europa, “agressores” em todo o mundo, incluindo no Oriente Médio, serão incentivados.
“A história nos ensinou que quando os terroristas não enfrentam consequências por seus atos de terror e os ditadores não sofrem as consequências por sua agressão, eles acabam gerando mais caos, morte e destruição”, disse.