O presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversaram por telefone na 2ª feira (23.out.2023). Segundo a Casa Branca, o líder norte-americano “sublinhou a necessidade de manter um fluxo contínuo de assistência humanitária urgentemente necessária” para a Faixa de Gaza.
Biden citou o apoio dos EUA a Israel e a decisão de enviar mais sistemas de defesa antimísseis para a região e colocar tropas em prontidão. Os Estados Unidos são o país que mais têm apoiado Israel depois dos ataques do Hamas.
Conforme a Casa Branca, Biden “saudou a libertação” de mais duas reféns da Faixa de Gaza na 2ª feira (23.out). O presidente norte-americano “reafirmou o seu compromisso” em trabalhar para “garantir a libertação dos restantes reféns feitos pelo Hamas –incluindo os norte-americanos– e para proporcionar uma passagem segura aos cidadãos dos EUA e de outros civis” para fora do território controlado pelo grupo extremista.
O Hamas libertou duas mulheres israelenses, identificadas como Yochved Lifshitz, de 85 anos, e Nurit Yitzhak, de 79. De acordo com o grupo, elas foram soltas por “razões humanitárias urgentes” depois de mediação do Egito e do Catar. Na 6ª feira (20.out), o Hamas havia libertado outras duas reféns pelo mesmo motivo. Ao menos 200 pessoas continuam sob custódio do grupo extremista.
Biden esteve na semana passada em Israel. Se encontrou com Netanyahu e com o presidente israelense, Isaac Herzog.
Ao lado de Netanyahu, o presidente dos EUA reiterou o apoio a Israel. “Como enfatizei anteriormente, continuaremos a apoiar Israel enquanto você [Netanyahu] trabalha para defender seu povo”, disse Biden.