Os rodoviários do Distrito Federal anunciaram no domingo (5.nov.2023) uma paralisação para esta 2ª feira (6.nov). Pedem renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, reposição salarial e ganho acima da inflação.
Ao final da noite, o presidente do TRT-10 (Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região), juiz Alexandre Nery de Oliveira, suspendeu a paralisação. Procurado, o Sindicato dos Rodoviários DF não informou se acatará a decisão. Se os trabalhadores descumprirem a decisão, o sindicato será multado em R$ 500 mil por hora de greve.
O secretário-geral sindicato, José Wilson, listou as reivindicações da categoria:
- renovação do Acordo Coletivo de Trabalho;
- reposição salarial com reajuste de 8%
- reajuste de 8% no tíquete alimentação e na cesta básica; e
- reajuste de 8% no plano de saúde e dentário.
- reajuste de 5,53% nos salários;
- reajuste de 8% no plano de saúde e dentário;
- reajuste de 8% no tíquete alimentação; e
- reajuste de 10% na cesta básica.
Segundo o acordo coletivo da categoria, os motoristas ganham R$ 3.307,12; os cobradores, R$ 1.729,43; e os motoristas do “Zebrinha”(mini ônibus), R$ 2.710,93.
GOVERNO PEDE RESPONSABILIDADE
Em nota publicada no domingo (5.nov), o Governo do Distrito Federal afirmou que “considera a greve abusiva, uma vez que houve proposta das operadoras e houve acordo entre as empresas e o Sindicato dos Rodoviários”.“A sociedade espera que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas pelo bem de todos. Milhares de trabalhadores dependem deles para tocar suas vidas”, escreveu o governador do DF (Distrito Federal), Ibaneis Rocha (MDB-DF), no X (ex-Twitter). “É hora de responsabilidade”, afirmou.