Garanta 40% de desconto
🤯 Perficient disparou 53%. Nossa ProPicks de IA viu essa oportunidade em março Leia mais

Campos Neto defende “reformas adicionais” para reduzir gastos

Publicado 02.10.2023, 11:45
Atualizado 02.10.2023, 13:11
Campos Neto defende “reformas adicionais” para reduzir gastos

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, disse que “reformas adicionais” podem reduzir os gastos públicos estruturais do país. Indicou que o governo terá um grande esforço para conseguir atingir as metas fiscais até 2026, e que o mercado financeiro sabe disso.

“Talvez reformas adicionais possam fazer esse papel de cortar gastos de forma mais estrutural, mas é uma equação que precisamos endereçar de uma forma mais estrutural de longo prazo”, declarou em evento realizado pela Abracam (Associação Brasileira de Câmbio), o “Abracam Talks”.

Para Campos Neto, o trabalho será difícil, porque, nos últimos 15 a 20 anos, não há muitos registros de corte de despesas estruturais no Brasil. Ele participou presencialmente do evento, em São Paulo.

O presidente do BC afirmou que as reduções de despesas públicas adotadas nos últimos 20 anos foram medidas “conjunturais”, ou que subiram posteriormente depois dos fins dos efeitos. “Por exemplo, do salário do funcionalismo, que cortaram, mas depois volta. […] É importante entender também que tem essa dificuldade [de cortes]”, defende Campos Neto.

Elogiou novamente o marco fiscal que, segundo ele, cumpre o papel de ajustar as contas públicas no médio e longo prazo. Defendeu, porém, que o governo precisa demonstrar o esforço em tentar atingir os objetivos fiscais prometidos.

“Precisamos observar os projetos que estão no Congresso, e precisam passar. Porque aí traz uma arrecadação adicional e estabiliza [as contas]. No final das contas, o que a gente olha no médio e longo prazo é a estabilidade da dívida”, disse.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

CRESCIMENTO DE GASTOS

Campos Neto afirmou que o governo terá que fazer um grande esforço do lado da arrecadação para poder atingira a meta de zerar o deficit primário em 2023.

Mostrou que a receita teria que aumentar em 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano.

O motivo para aumentar a receita é o crescimento das despesas acima da inflação. A alta real –que considera a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo– é de 9,2% em 2023.

Para 2024, o aumento real de gastos será de 3,3%. Sobre os percentuais, Campos Neto disse que os números são “bastante acima” da média dos países desenvolvidos e emergentes.

“Mostra essa dificuldade e rigidez do Orçamento brasileiro e como isso influencia os prêmios de riscos (expectativas de juros no futuro)”, disse.

MOEDA

Campos Neto disse que o real teve um desempenho “relativamente bom” em 2023. Ele afirmou que os países que mantiveram os juros reais negativos nos últimos anos estão pagando um “preço” muito maior, agora com inflação persistente e mais alta.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.