BRB desiste de aquisição do Banco Master, dizem fontes
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa firmava-se no azul e flertava com os 143 mil pontos nesta sexta-feira, com as ações da Prio entre os destaques positivos, com alta de mais de 4%, após a petroleira retomar a produção do FPSO Peregrino.
Por volta de 12h10, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,67%, a 143.157,75 pontos, chegando a 143.277,35 pontos na máxima. Na mínima, mais cedo, recuou a 141.247,97 pontos.
O volume financeiro somava R$6,3 bilhões, em pregão marcado por vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.
A melhora no pregão ocorre após o Ibovespa acumular um declínio de 2,76% em outubro até a véspera, reflexo de ajustes aos recordes registrados em setembro, quando ampliou a alta acumulada no ano para cerca de 22%.
Analistas do Citi publicaram relatório mais cedo reduzindo o risco em uma carteira de ações do Brasil, mas destacaram que o Ibovespa ainda tem um valuation atrativo em comparação com pares globais e que há espaço para a Selic cair no começo de 2026
"Esse conjunto de fatores continua sustentando uma alocação estratégica em ações brasileiras", afirmaram.
No exterior, Wall Street não tinha um sinal único, com agentes analisando novas declarações do presidente Donald Trump sobre a China e ponderando riscos de crédito em bancos regionais. O S&P 500 rondava a estabilidade.
DESTAQUES
- PRIO ON subia 4,59%, após divulgar que foi retomada nesta sexta-feira a produção do FPSO Peregrino, na esteira de autorização da agência reguladora ANP, que havia interditado o campo. A Prio afirmou que o processo de ramp up da produção no campo iniciará de imediato.
- WEG ON avançava 3,8%, ampliando a recuperação em outubro, após fechar setembro com tombo de mais de 29% no ano. O BTG Pactual reiterou compra para a ação, citando fundamentos de longo prazo sólidos e perspectivas de crescimento, apesar da fraqueza de curto prazo, que avaliam parcialmente precificada.
- VALE ON perdia 0,41%, em dia de declínio dos preços do minério de ferro na China. No setor de mineração e siderurgia, contudo, o destaque era GERDAU PN, que subia 2,38%. CSN cedia 0,24% e USIMINAS PNA avançava 0,63%.
- PETROBRAS PN subia 1,05%, em pregão com variações modestas dos preços do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent tinha acréscimo de 0,08%.
- BRADESCO PN avançava 0,85%, com o setor como um todo ensaiando melhora. ITAÚ UNIBANCO PN mostrava acréscimo de 0,59%, SANTANDER BRASIL UNIT subia 0,54% e BANCO DO BRASIL ON tinha variação positiva de 0,25%. BTG PACTUAL UNIT valorizava-se 0,15%.
- CYRELA ON recuava 1,14%, em sessão negativa entre construtoras, com o índice do setor imobiliário mostrando declínio de 0,31%.
- VIBRA ON caía 0,39%, tendo no radar revisão de previsão de Ebitda da subsidiária Comerc Energia em 2025 para a faixa de R$1,05 bilhão a R$1,15 bilhão, de R$1,3 bilhão anteriormente. A revisão decorre do aumento expressivo e persistente do "curtailment" em projetos da Comerc.
- HYPERA ON avançava 1,49%, endossada por relatório do Bradesco BBI elevando a recomendação dos papéis para "outperform" em razão de melhor visibilidade dos lucros e valuation atrativo, embora o preço-alvo tenha sido reduzido de R$29 para R$28.