O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou a prisão de 12 milicianos pelo crime de terrorismo na queima de 35 ônibus e 1 trem no Estado. As ações foram feitas depois da morte do 02 da milícia, Matheus da Silva Rezende, sobrinho do chefe da milícia Zinho. Conhecido como Teteu e Faustão, ele foi baleado em operação da PCERJ (Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro) nesta 2ª feira (23.out.2023).
“É importante dizer que prendemos 12 criminosos ateando fogo em ônibus. Esses criminosos já estão presos por ações terroristas e, por isso, serão encaminhados imediatamente a presídios federais. Lá é local de terrorista”, afirmou Castro em entrevista a jornalistas na noite desta 2ª feira (23.out.2023)
O governador disse que “todo o nosso contingente” policial está nas ruas para que “a ordem seja restabelecida” e para que a vida da população volte “ao normal”.
Ele também afirmou ter conversado com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e com o ministro da Justiça, Flávio Dino, para que “juntos, possamos garantir à população do Rio de Janeiro que o crime organizado terá em nós uma fronteira firme entre a lei, a ordem e o que eles querem fazer nesse Estado”.
“Não daremos um passo só para trás. O Estado não será tomado por criminosos. […] Nossas forças de segurança estão ativas e unidas. A população pode dar um voto de confiança porque essa luta é para libertar nossa população das facções, dessas verdadeiras milícias, que tentam tomar o poder no Rio de Janeiro”, declarou.
Além disso, Cláudio Castro destacou que a inteligência está nas ruas para prender “esses 3 criminosos” que são apontados como líderes da milícia: Zinho, Tandera e Abelha.
“Nós não descansaremos enquanto não prendermos eles e todos aqueles que os circundam. Porque criminoso no Rio de Janeiro não tem vez e não terá paz”, disse.
Assista imagens das queimas de ônibus no RJ (3min52s):