👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe casamento LGBTQIA+

Publicado 10.10.2023, 15:57
Atualizado 10.10.2023, 16:11
© Reuters.  Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe casamento LGBTQIA+

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou por 12 votos a 5 nesta 3ª feira (10.out.2023) proposta que proíbe o casamento civil homoafetivo (PL 580/2007). O relator é o Pastor Eurico (PL-PE) e o presidente da comissão é o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE).

Pela manhã, congressistas da base aliada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixaram a reunião em uma tentativa de obstruir a votação do relatório. Agora, o texto segue para a Comissão dos Direitos Humanos e para a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).

O texto original permite que pessoas do mesmo sexo possam constituir união homoafetiva por meio de contrato em que disponham sobre suas relações patrimoniais. Também dá ao companheiro ou companheira o direito de sucessão de bens adquiridos durante a vigência da união estável.

No entanto, o relator rejeitou a proposta do ex-deputado Clodovil, autor do projeto. Em substituição, propôs que relações entre pessoas do mesmo sexo não possam se equiparar ao casamento ou à entidade familiar.

No relatório apresentado, Pastor Eurico afirma que: “A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivo representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”. Eis a íntegra do parecer (PDF – 200 kB).

O casamento homoafetivo é realizado no Brasil desde 2011, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo a união homoafetiva como um núcleo familiar.

Em 2013, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) obrigou a celebração do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todos os cartórios do país.

Na Câmara, o tema recebeu críticas por parte do Ministério Público Federal e protestos de grupos ligados aos direitos da comunidade LGBTQIA+.

 

GOVERNISTAS DEIXAM REUNIÃO

Antes de iniciar a votação, o deputado Pastor Eurico rejeitou a ideia principal do texto feito anteriormente e alterou o texto original. Os deputados que estavam presentes, como Erika Kokay (PT-DF), Pastor Henrique Vieira (Psol- RJ) e Laura Carneiro (PSD-RJ) se retiraram da sessão por descumprimento do acordo que havia sido estabelecido anteriormente.

“O combinado era criar um grupo de trabalho para discutir o texto, buscando um consenso. Agora, a proposta voltou à pauta com uma nova versão, que sequer tivemos tempo de ler”, disse o Pastor Henrique Vieira em vídeo publicado no X (ex-Twitter).

O congressista afirmou que deixou a reunião do colegiado “para nem dar legitimidade à votação”. Ele também afirmou que “vai ter resistência jurídica e política e que vão questionar junto à mesa da diretora a legalidade da votação de hoje”.

 

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.