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Dino diz não ver risco de ter nome vetado ao STF pelo Senado

Publicado 03.11.2023, 23:53
Atualizado 04.11.2023, 00:11
© Reuters Dino diz não ver risco de ter nome vetado ao STF pelo Senado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), falou sobre a possibilidade de ser escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a cadeira de Rosa Weber no STF (Supremo Tribunal Federal). Em entrevista ao portal Brasil 247, nesta 6ª feira (3.nov.2023), Dino disse que apoiará e defenderá qualquer nome escolhido por Lula para a Corte e que não vê risco de ter seu nome vetado pelo Senado, caso seja a opção do presidente.

“Acho que o clima no Senado é respeitoso. Eu realmente nunca contei votos para uma questão que não está posta, mas eu sou senador, então tenho uma relação frequente com os colegas do Senado. Imagino que qualquer que seja a indicação do presidente Lula, ela será viável”, declarou.

Por outro lado, o ministro disse ter encontrado uma situação diferente na Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados. “Eu tentei estabelecer um clima de diálogo e eles não quiseram (…) Eu tentei estabelecer, os recebi, conversei, reuni, mas eles não querem tratar de segurança pública. Eles querem fazer luta política, ideológica”.

Dino também declarou não estar preocupado com a escolha de Lula para o STF. “Que o presidente defina. (…) Onde eu estiver vou procurar ajudar o Brasil. E isso não depende de mim. No meu tempo diário, de 12, 14, 15 horas de trabalho, nem um grão é ocupado com a preocupação sobre o que o presidente da República fará acerca desse tema, porque cabe a ele. Então essa preocupação é dele, não é minha. E eu sou solidário a ele com qualquer decisão que ele adotar. Eu estarei apoiando, defendendo, e tenho certeza que será o melhor. E se ele quiser que eu fique no Ministério da Justiça eu vou ficar. Tranquilo”.

GLO

O ministro também falou sobre as críticas da esquerda sobre a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) estabelecida pelo governo Lula nos portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP) e nos aeroportos de Galeão (RJ) e Guarulhos (SP).

“Eu compreendo, até pela história brasileira, que haja pessoas que são antimilitaristas. Eu, por exemplo, defendo que nós tenhamos uma sociedade sem armas. Eu sou adepto dessa utopia e acho que ela é virtuosa, não é ingênua, é necessária. Até que isso em algum momento seja viável, nós temos essas dificuldades práticas. Por exemplo, seria possível fazer a desintrusão do território ianomâmi sem as Forças Armadas? Impossível. Sem as Forças Armadas não existe desintrusão do território ianomâmi, por conta da logística, dos helicópteros, um território do tamanho de Portugal”, disse ao Brasil 247.

“Nós temos hoje chantagem contra os mais pobres no Rio de Janeiro. É uma tarefa libertadora enfrentar as milícias, as narcomilícias e o crime organizado. Os pobres estão imprensados, subalternizados pela violência dessa gente. Me espanta que uma parte, pequena, da autoproclamada esquerda seja contra uma ação de segurança para tentar dar um respiro para as comunidades mais pobres, que são chantageadas. Os comerciantes das periferias têm que pagar taxas para essa gente. As Forças Armadas podem, sim, nos ajudar”, declarou o ministro.

Dino defendeu a GLO como forma de promover uma ‘’ asfixia logística’’ às milícias e facções criminosas e de amenizar os prejuízos causados às vítimas do crime organizado. Para o ministro, as críticas à medida indicam que o governo está no caminho certo.

“Eu vejo isso de analistas que reivindicam a posição de esquerda, ou são de esquerda, e gente da extrema-direita. Quando eu vejo essas posições diferentes, de um outro espectro político, eu confirmo que nós estamos no caminho certo, porque significa que estamos no caminho da ponderação, do bom senso”, disse Dino.

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