O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse na noite de 2ª feira (23.out.2023), em post no X, que o governo vai ampliar operações de segurança de competência federal na cidade e no Estado do Rio de Janeiro.
“Estamos mantendo e ampliando operações diárias no Rio, no que se refere à competência federal, com realização de prisões, investigações, patrulhamento e apreensões”, escreveu o ministro. “Vamos aumentar mais ainda as equipes federais, em apoio ao Estado e ao município. Em um sistema federativo, temos que respeitar os demais entes da Federação e buscar ações convergentes, o máximo quanto possível”, completou.
Também de acordo com Dino, nesta 3ª feira (24.out), se reunirão no Rio:
- o secretário-executivo do ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli;
- o secretário nacional de segurança pública, Tadeu Alencar;
- o comandante da Força Nacional, coronel Alencar;
- a superintendência da PF (Polícia Federal); e
- a superintendência da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
ÔNIBUS QUEIMADOS
Na 2ª feira (23.out), 35 ônibus e 1 trem foram queimados na zona oeste da capital fluminense. Os ataques começaram depois da morte do sobrinho do chefe da milícia Zinho, Matheus da Silva Rezende. Conhecido como Teteu e Faustão, ele foi baleado em operação da Polícia Civil do Estado.
Ao Poder360, a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio informou que os ataques “provavelmente seriam retaliação dos milicianos”.
O COR (Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro) afirmou que a cidade entrou em estágio de mobilização às 16h50 de 2ª feira (23.out) por conta dos ataques a ônibus. Segundo o órgão, “o estágio de mobilização é o 2º nível em uma escala de 5 e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade”.
Mais tarde, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou a prisão de 12 milicianos envolvidos nos ataques pelo crime de terrorismo.