O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Herzog, pediu que a comunidade internacional pressione o Hamas para libertar as pessoas feitas como reféns. O grupo extremista deflagrou ataques contra Israel no último sábado (7.out.2023) e desencadeou uma guerra que já deixou mais de 2.200 mortos.
“Pedimos à comunidade internacional que apele ao Hamas para que os liberte incondicionalmente, porque fazer reféns é um crime de guerra”, disse Herzog em entrevista à CNN.
Herzog afirmou que entre os reféns estão israelenses, norte-americanos e pessoas de outras nacionalidades. Porém, disse não saber se algum inocente foi morto. Segundo o embaixador, autoridades egípcias e norte-americanas estão debatendo sobre a evacuação de estrangeiros da Faixa de Gaza.
“A fronteira entre Israel e Gaza está fechada, esta é uma zona de guerra. Não temos qualquer obrigação legal de lhes fornecer qualquer coisa, exceto as necessidades humanitárias básicas de subsistência. Cumprimos o direito internacional”, disse Herzog.
Leia mais sobre a guerra em Israel:
- o grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro e assumiu a autoria dos ataques no dia seguinte;
- cerca de 2.000 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza. Extremistas também teriam se infiltrado em cidades israelenses –há relatos de sequestro de soldados e civis;
- Israel respondeu com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza;
- o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou (8.out) guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo;
- líderes mundiais como Joe Biden e Emmanuel Macron condenaram os ataques –entidades judaicas fizeram o mesmo;
- Irã e o grupo extremista Hezbollah comemoraram a ação do Hamas –saiba como é o interior de túneis usados pelo Hezbollah na fronteira entre o Líbano e Israel;
- o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, determinou na 2ª feira (9.out) um “cerco completo” à Faixa de Gaza. Segundo a ONU, ação é proibida pelo direito humanitário internacional;
- o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky comparou o conflito à guerra na Ucrânia. Afirmou que o Hamas é uma “organização terrorista”, enquanto a Rússia pode ser considerada um “Estado terrorista”;
- Lula chamou os ataques do Hamas de “terrorismo”, mas relativizou episódio;
- a Embaixada de Israel no Brasil chamou Hamas de “ramo” do regime iraniano;
- Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, também se pronunciaram e fizeram apelo pela paz;
- Bolsonaro (PL) repudiou os ataques e associou o Hamas a Lula;
- o Itamaraty confirmou a morte de 2 brasileiros; uma 3ª pessoa está desaparecida;
- ENTENDA – saiba o que é o Hamas e o histórico do conflito com Israel;
- ANÁLISE – conflito é entre Irã e Israel e potencial de escalada é incerto;
- OPINIÃO – dias incertos para o mercado de petróleo, escreve Adriano Pires;
- FOTOS E VÍDEOS – veja imagens da guerra na playlist especial do Poder360 no YouTube.