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EUA estão prontos para apoiar Israel, diz Biden

Publicado 07.10.2023, 15:22
Atualizado 07.10.2023, 15:41
EUA estão prontos para apoiar Israel, diz Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que os norte-americanos estão preparados para oferecer “todos os meios apropriados de apoio” ao governo israelense depois dos ataques do Hamas neste sábado (7.out.2023). O presidente norte-americano acrescentou que apoia o direito de Israel se defender. Eis a íntegra do comunicado (27 KB, em inglês).

Os líderes dos Estados Unidos e Israel conversaram depois do ataque surpresa do Hamas a Israel, que deixou pelo menos 298 mortos –100 israelenses e 198 palestinos, segundo o jornal Times of Israel.

Integrantes do grupo palestino entraram em território israelense e, ao mesmo tempo, o Hamas lançou foguetes de Gaza, principalmente em cidades do sul e centro de Israel, incluindo Jerusalém.

Para Biden, o “terrorismo nunca é justificado” e Israel tem o “direito de se defender e proteger seu povo”.

“Os Estados Unidos advertem qualquer outra parte hostil a Israel que busque vantagem nesta situação. O apoio da minha administração à segurança de Israel é sólido e inabalável. Jill e eu estamos mantendo em nossas orações a todas as famílias que foram prejudicadas por essa violência”, declarou Joe Biden.

Biden também afirmou que ele e sua equipe estão “acompanhando de perto a situação” e pretende manter contato próximo com o primeiro-ministro Netanyahu. Segundo Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, o secretário de Estado, Antony Blinken, está na Casa Branca para reuniões e ligações com autoridades estrangeiras sobre o conflito Israel-Gaza.

ESTADO DE GUERRA

Israel declarou “estado de alerta para guerra” depois de um ataque surpresa do Hamas neste sábado (7.out). O incidente deixou pelo menos 100 mortos e 90o feridos, segundo o jornal Times of Israel.

Integrantes do grupo radical islâmico palestino se infiltraram em território israelense e foguetes foram disparados a partir da Faixa de Gaza. Sirenes foram ouvidas em diversas cidades do centro e do sul do país, entre elas, Jerusalém.

A IDF (sigla em inglês para Forças de Defesa de Israel) disse que o Hamas “enfrentará as consequências e a responsabilidade por estes acontecimentos”. O órgão informou em seu perfil no X (antigo Twitter) que foi lançada “uma operação em grande escala para defender os civis israelenses”. A operação foi chamada de “Espada de Ferro”.

A Faixa de Gaza fica no sul de Israel, perto da fronteira com o Egito. A região é autônoma desde 2005, quando Israel retirou todas as colônias judaicas que ocupavam o local. O Hamas controla a região e não há eleições regulares.

O Hamas é considerado um grupo terrorista por Estados Unidos, União Europeia, Japão, Israel e Canadá. Já a Austrália e o Reino Unido consideram só o braço militar do grupo, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, como terrorista. Países como Brasil, Rússia, África do Sul, e outros, não consideram o Hamas uma organização terrorista.

Leia o que se sabe da guerra em Israel até agora:

  • o grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro;
  • cerca de 2.000 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza; extremistas também teriam se infiltrado em cidades israelenses –há relatos de sequestro de civis;
  • Israel respondeu com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza;
  • o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e disse que o país irá vencer;
  • o conflito já deixou 298 mortos (100 israelenses e 198 palestinos) e centenas de feridos;
  • líderes mundiais como Joe Biden e Emmanuel Macron condenaram os ataques –entidades judaicas fizeram o mesmo;
  • o Itamaraty anunciou que irá pedir uma reunião de emergência na ONU para discutir o conflito;
  • Lula se disse chocado e chamou os ataques do Hamas de “terrorismo”;
  • Arthur Lira e Rodrigo Pacheco também se pronunciaram e fizeram apelo pela paz;
  • Bolsonaro repudiou os ataques e associou o Hamas a Lula;
  • FOTOS E VÍDEOS – veja imagens da guerra.

Leia mais em Poder360

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