O Exército Brasileiro está investigando o desaparecimento de metralhadoras que estavam no Comando Militar do Sudeste, em Barueri (São Paulo). Em uma inspeção realizada na 3ª feira (10.out.2023) foi constatado uma “discrepância no controle” de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo.
Desse total, 13 metralhadoras tinham calibre 50, com capacidade de derrubar aeronaves, e 8 eram de calibre 7,62. Em nota, o Comando Militar disse que essas metralhadoras eram “inservíveis”, ou seja, não funcionavam e tinham sido recolhidas para manutenção, estando armazenadas no arsenal.
“Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar”, disse o órgão.
O Comando Militar afirmou que toda a tropa está “de prontidão”. Os 480 militares da tropa estão sendo ouvidos na investigação.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse lamentar o furto das 13 armas antiaéreas, mas informou não ter sido oficialmente comunicada sobre a ocorrência do fato.
“Tendo em vista o evidente risco de desdobramentos para a segurança da população, as polícias civil e militar empreendem massivos esforços no sentido da localização do material subtraído e da identificação e prisão dos autores do crime”, disse a secretaria, em nota.