A FIJ (Federação Internacional dos Jornalistas) pediu na 6ª feira (13.out) que a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) faça o máximo para proteger os jornalistas na Faixa de Gaza. A entidade ainda defendeu que as partes em conflito respeitem o direito internacional humanitário e a Carta das Nações Unidas.
Segundo dados do Sindicato dos Jornalistas da Palestina, ao menos 6 jornalistas palestinos foram mortos pelos ataques israelenses em Gaza. O Comitê Internacional de Proteção dos Jornalistas estima que 10 jornalistas foram mortos e 2 estavam desaparecidos. Na 6ª feira, o cinegrafista da Reuters Issam Abdallah foi morto no sul do Líbano e outras equipes ficaram feridas.
Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, a morte do cinegrafista da Reuters demonstra o enorme risco de o conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas se alastrar para o Líbano.
A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Samira de Castro, está acompanhando a situação. Ela afirma que a situação dos jornalistas na Palestina é bastante delicada.
“É preciso salientar que o jornalismo não é crime. E os jornalistas infelizmente estão bastante desprotegidos com a ofensiva de Israel, que não tem poupado a população civil e muito menos os mensageiros que são os trabalhadores e as trabalhadoras que fazem chegar à população do seu entorno a cobertura desse conflito”, disse Castro.
A FIJ teme que aumente o número de mortes de profissionais da imprensa no conflito com a invasão de Israel a Gaza. A entidade teme as consequências para os civis e jornalistas. Segundo a FIJ, hoje, nenhum jornalista estrangeiro consegue acessar a Faixa de Gaza.
Com informações da Agência Brasil.