A jornalista Lurian Lula da Silva, filha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passou a integrar a transição de governo como voluntária e já participa das reuniões do grupo de trabalho de Direitos Humanos. Ela está no subgrupo de infância e adolescência, que trabalha para ampliar a proteção a essas faixas etárias no País.
"A criação de uma área específica de infância e adolescência na Transição indica que o governo Lula tratará da temática como prioridade absoluta", afirmou Lurian ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Na última quarta-feira, 30, ela esteve com o pai no hotel em que o petista está hospedado em Brasília.
A designação de um subgrupo de infância e adolescência na transição acontece no momento em que setores conservadores tentam dominar a pauta. A ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) se comprometeu a dedicar o mandato à proteção das crianças.
Lurian, contudo, não pode assumir cargos no governo a partir de janeiro por ser filha do presidente eleito. A jornalista está em Brasília para reuniões no Centro Cultural Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) (CCBB), sede do governo de transição, e também participa das discussões do GT de desenvolvimento social e combate à fome, no subgrupo de serviços coordenado pela ex-ministra Márcia Lopes.
Para a filha de Lula, que coordena a área de direitos humanos do PT em Sergipe, desenvolvimento social e proteção às crianças são pautas "essenciais e emergenciais" no País. "Principalmente após desmonte de políticas públicas do atual governo e da vulnerabilidade que afetou nossas crianças e adolescentes no período da pandemia", afirmou Lurian à reportagem.