A GM (General Motors (NYSE:GM)) do Brasil demitiu mais de 1.000 funcionários nas fábricas de São José dos Campos e São Caetano do Sul, em São Paulo. Trabalhadores dessas 3 filiais da empresa norte-americana estão em greve por tempo indeterminado desde 2ª feira (23.out.2023).
As primeiras demissões se deram no sábado (21.out), quando cerca de 200 funcionários foram desligados por e-mail e telegrama nas unidades de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. Já na manhã desta 4ª (25.out), mais 800 trabalhadores foram demitidos em São José dos Campos.
Os sindicatos divulgaram uma nota conjunta, ainda na 2ª (23.out), afirmando que as demissões coletivas foram “covardes e arbitrárias” por terem sido feitas “sem negociação prévia com os sindicatos, o que contraria a legislação nacional”. Eis a íntegra (PDF – 569 kB).
“Todos os cortes são injustificáveis. A montadora alega queda em suas vendas, mas registrou, ao contrário, aumento de 18,18% nas vendas brasileiras de abril a junho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado”, declarou o texto.
Funcionários das 3 fábricas da General Motors aderiram à greve. A categoria pede o cancelamento de todas as demissões registradas nos últimos dias.
Os sindicatos também acionaram a presidência da República, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Governo de São Paulo. “Os documentos cobram, em caráter de urgência, o agendamento de reuniões para discutir medidas em defesa dos empregos dos trabalhadores da General Motors”, disseram.
O Poder360 procurou a General Motors por e-mail, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto. O espaço segue aberto para manifestações.