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Governo adia Concurso Unificado em todo o Brasil por chuvas no RS

Publicado 03.05.2024, 15:49
© Reuters.  Governo adia Concurso Unificado em todo o Brasil por chuvas no RS

O governo federal decidiu nesta 6ª feira (3.mai.2024) adiar a aplicação das provas do CNU (Concurso Nacional Unificado) em todo o Brasil. O exame estava marcado para domingo (5.mai). A decisão se justifica pela situação de calamidade pública causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, onde ao menos 31 pessoas já morreram.

Conhecido popularmente como “Enem dos Concursos”, o país tem 2,14 milhões de inscritos na prova em 228 municípios.

Um total de 80.348 pessoas (4,3% do total para o Brasil) estão inscritas para realizar as provas em 10 municípios gaúchos (3,7% do total). Os dados são do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

Leia a lista abaixo:

Mais cedo nesta 6ª feira, o ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) disse que o adiamento do concurso custaria R$ 50 milhões aos cofres públicos.

Houve despreparo por parte da equipe responsável pela prova. O edital do concurso não estipula uma possível reaplicação (local ou nacional) em situações de desastres naturais. É mencionado só um reembolso para as pessoas que passem por esse tipo de situação no dia da prova.

O texto define os desastres naturais como “problemas logísticos” com possibilidade de “prejuízo imprevisível e insuperável ao candidato”. Eis a íntegra (PDF – 1 MB).

Além disso, o edital também veta a possibilidade de uma 2ª chamada “seja qual for o motivo alegado para justificar o atraso ou a ausência do candidato”.

O coordenador geral de Logística do CNU, Alexandre Retamal, já havia sinalizado que o governo não contava com a possibilidade de reaplicação.

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“É claro que se acontecer alguma situação grave, esse assunto vai ser levado para a ministra [Esther Dweck] e para uma decisão dentro do governo, mas a nossa expectativa e o nosso trabalho é para que isso não aconteça”, declarou em entrevista ao site Folha Dirigida publicada em 25 de abril.

Outro impasse é que não há um banco de questões como se dá no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). As provas já foram enviadas para os Estados. O governo avaliava que um adiamento mais amplo compromete a segurança das questões contra vazamentos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pediu que o governo adiasse as provas do CNU por causa da destruição nas cidades. Ele disse ao Poder360 na 5ª feira (2.mai) que entrou em contato com a ministra Esther para fazer a solicitação.

CHUVAS NO RS

As chuvas têm atingido o Rio Grande do Sul desde o domingo (28.abr). Na 4ª feira (1º.mai), Eduardo Leite decretou estado de calamidade pública e disse que esse pode ser o “maior desastre da história” da região em termo de perdas materiais. O governo federal reconheceu o estado de calamidade nesta 5ª feira (2.mai).

Também nesta 5ª feira (2.mai), o governador gaúcho publicou um vídeo em seu perfil no Instagram sobre o vazamento da barragem 14 de julho, que colapsou (assista aqui). Ele disse que o efeito do rompimento não causará uma “enxurrada” sobre os municípios, mas que a água subirá às margens de municípios próximos. Ele orientou a população a procurar pontos mais elevados no curso do rio e deixar suas casas caso esteja em áreas de risco de inundação.

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Assista (3min1s):

LULA VISITA RIO GRANDE DO SUL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou nesta 5ª feira (2.mai) para o Estado, acompanhado de uma comitiva de ministros, para tratar do cenário. Um sobrevoo no município de Santa Maria (RS) estava previsto, mas as condições climáticas fizeram com que os planos fossem cancelados.

“Não faltará da parte do governo federal ajuda e dinheiro. Tudo o que estiver no alcance do governo federal, seja através dos ministros, da sociedade civil ou dos nossos militares, a gente vai dedicar 24 horas para atender as necessidades básicas do povo que está isolado por conta da chuva”, disse o presidente durante reunião com Leite.

Assista (2min55s):

O CONCURSO EM NÚMEROS

Há 2,14 milhões de inscritos no CNU e 6.640 vagas ofertadas. São 322 postos para 1 candidato, em média. Os salários das vagas vão até R$ 22.922.

O governo diz ter arrecadado R$ 126 milhões com o pagamento das inscrições pela prova. A gestão de Lula afirma que “o valor [da arrecadação] é superior ao custo final” do concurso. O trecho está em um comunicado do ministério.

Leia mais em Poder360

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