O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) chegou à conclusão nesta 4ª feira (6.nov.2024) de que o Brasil precisa de um novo critério de suprimento que trate da flexibilidade das usinas hidrelétricas e térmicas que produzem energia elétrica para o SIN (Sistema Interligado Nacional).
A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) será a responsável por elaborar o novo indicador, que deve ser avaliado pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) até o final do ano que vem. A ideia é ter o mecanismo funcionando em 2025.
O critério de flexibilidade refere-se à capacidade de o sistema de ajustar a entrega de potência para atender ao requisito da carga. Na prática, será um indicador para verificar quais térmicas e hidrelétricas podem aumentar seu fornecimento de energia para sustentar a intermitências das fontes solar e eólica, especialmente nos momentos de pico –final da tarde.
Durante a reunião do CMSE, o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) apresentou dados que demonstram o início do período chuvoso na região Sudeste e Centro-Oeste e atraso no período chuvoso da região Norte.
Para as próximas semanas, o Cemaden projeta chuvas mais localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e chuva abaixo da média para região Norte do país.
As chuvas são um componente essencial para o aumento dos reservatórios hídricos que foram afetados durante a seca e são a principal esperança do governo para reverter a bandeira tarifária de energia e zerar a cobrança extra.
Como mostrou o Poder360, o governo está esperançoso com uma melhora no cenário energético brasileiro e já projeta uma bandeira tarifária verde em dezembro.