O governo federal disse ter resgatado nesta 4ª feira (1º.nov.2023) 33 pessoas de 12 famílias da Cisjordânia. São 12 homens, 10 mulheres e 11 crianças. No grupo, há 6 idosos. A ação foi coordenada pela representação brasileira em Ramala.
O resgate é parte da operação Voltando em Paz, para repatriar brasileiros na zona de conflito no Oriente Médio. Eles foram levados até a Jordânia e devem embarcar ainda nesta 4ª feira para Brasília (DF). Com a chegada do grupo, terão sido 1.446 as pessoas que retornaram ao Brasil: 1.443 brasileiros e 3 bolivianas.
Segundo o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, 3 veículos conduziram os passageiros de 11 cidades da Cisjordânia até a Jericó, também na região, onde foram realizados os trâmites migratórios. O grupo seguiu até Amã, capital da Jordânia.
“Os veículos foram identificados com a bandeira do Brasil. Para fins de segurança, as placas, trajetos e listas de passageiros foram informados às autoridades da Palestina e de Israel”, afirmou Candeas. A medida é essencial para evitar bombardeios no trajeto.
Os brasileiros serão embarcados numa aeronave da Presidência da República no aeroporto internacional Queen Alia, na região de Amã. Segundo o governo federal, a previsão de decolagem é nesta 4ª feira (1º.nov). O voo terá como destino a Base Aérea de Brasília. O destino final das pessoas repatriadas será Foz do Iguaçu (8), São Paulo (5), Florianópolis (4), Recife (3), Rio de Janeiro (3), Fortaleza (3), Curitiba (2), Goiânia (2), Brasília (2) e Porto Alegre (1).
FAIXA DE GAZA
Um grupo de 34 brasileiros aguarda a autorização para cruzar a fronteira entre Rafah, na Faixa de Gaza, e o Egito. Nesta 4ª feira (1º.nov), a passagem foi aberta pela 1ª vez desde o início do conflito para a saída de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros.
Nessa 1ª lista estão cidadãos de Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão, República Tcheca, profissionais da Cruz Vermelha e de ONGs. “Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas”, disse o embaixador.