O grupo político do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pressiona pelo lançamento de um nome tucano para prefeito de São Paulo. Leite também é presidente do partido.
Recentemente, a executiva nacional trocou o presidente do diretório municipal de São Paulo. O anterior, Fernando Alfredo, era favorável a fazer uma aliança com o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
O grupo de Leite avalia que a ausência de um candidato próprio à Presidência levou aos resultados das eleições de 2022: o número de tucanos na Câmara –que é o que baliza o volume de recursos que o partido vai receber– e no Senado foi o mais baixo da história.
Hoje, o PSDB é um partido pequeno. Tem 13 deputados e 2 senadores.
A conclusão é que a falta de um nome principal na campanha impediu que a sigla passasse a sua mensagem para o público. A consequência foi o enfraquecimento interno do partido.
Por isso, aliados do governador gaúcho entendem que lançar um candidato na principal cidade do país é fundamental para passar a mensagem e consolidar o partido. Alianças com Nunes ou com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que deve sair candidata, estão fora do radar. A velha guarda tucana, no entanto, é entusiasta de Tabata.
PSDB
O PSDB enfrenta a maior crise desde que foi criado.
Na atual legislatura, o partido já perdeu 3 senadores. E pode perder o 4º, se Izalci Lucas (PSDB-DF) migrar para o PL, como tem cogitado.
O partido mantém 3 governos estaduais.
Além do Rio Grande do Sul, de Leite, o partido também governa Pernambuco, com Raquel Lyra, e Mato Grosso do Sul, com Eduardo Riedel.