Agência Brasil - A ida do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a chefia da Casa Civil da Presidência da República, a convite de Jair Bolsonaro, provoca mudanças na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Ciro era um dos membros titulares da comissão e um dos integrantes da ala governista do colegiado. Com sua saída para integrar o Executivo, sua vaga na CPI fica com o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). Heinze era suplente na CPI e bastante atuante durante os depoimentos. O senador gaúcho também é defensor do governo no colegiado e defende o tratamento precoce da covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada.
Como Heinze deixa a suplência para assumir uma cadeira de titular, a vaga de suplente será preenchida pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ). A CPI retomará os trabalhos em agosto, quando termina o recesso do Legislativo. Seu prazo de duração foi prorrogado por mais 90 dias, pouco antes do início do recesso. Até agora, o colegiado colheu 33 depoimentos. Como Ciro teve que se licenciar do mandato para assumir a chefia da Casa Civil, sua vaga no Senado será ocupada pela suplente Eliane Nogueira (PP-PI), que é mãe do parlamentar. Este será o primeiro mandato político de Eliane e Silva Nogueira Lima. Ela tem 72 anos, é natural de Teresina e empresária.