O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na 2ª feira (13.nov.2023) que os hospitais da Faixa de Gaza “devem ser protegidos”. A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou na 6ª feira (10.nov) que metade dos 36 hospitais da região e 2/3 dos centros de saúde primária não estão funcionando dados os constantes bombardeios.
“Minha esperança e expectativa é que haja ações menos intrusivas em relação aos hospitais”, declarou Biden a jornalistas, citado pela agência de notícias Reuters. “Há um esforço para conseguir esta pausa”, acrescentou. “Portanto, continuo esperançoso, mas os hospitais devem ser protegidos”, finalizou.
No domingo (12.nov), o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que os hospitais da região podem se tornar necrotérios devido ao corte de energia provocado pelas forças israelenses. A organização pediu que o governo de Israel interrompa este bloqueio, assim como o de água, para não agravar a crise humanitária na região e permitir o restabelecimento de tratamentos médicos a bebês e idosos.
“À medida que Gaza perde energia, os hospitais perdem energia, colocando em risco os recém-nascidos em incubadoras e os pacientes idosos que recebem oxigênio. A diálise renal é interrompida e os raios-x não podem ser realizados. Sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformarem em necrotérios”, lê-se em nota.
As Forças de Defesa de Israel disseram nesta 3ª feira (14.nov.2023) que estão enviando incubadoras de hospitais do país para centros de saúde na Faixa de Gaza.
“Estamos fazendo tudo o que podemos para minimizar os danos aos civis, ajudar na evacuação e facilitar a transferência de suprimentos médicos e alimentos. A nossa guerra não é com o povo de Gaza”, declarou o Exército.
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