O Ministério da Defesa israelense decidiu nesta 2ª feira (23.out.2023) que soldados LGBT+ mortos em combate contra o Hamas tenham os mesmos benefícios que casais heterossexuais, incluindo o recebimento de pensões. As informações são do Times of Israel.
A medida veio depois que o presidente do parlamento de Israel, Amir Ohana, questionou se os benefícios disponíveis para as famílias de oficiais da IDF (Forças de Defesa de Israel) também se aplicariam aos militares em uniões homoafetivas durante a atual operação na Faixa de Gaza.
“Neste momento difícil, quando os soldados das IDF e as forças de segurança estão se preparando para uma guerra longa e difícil para erradicar os inimigos de Israel, as pessoas LGBT também estão entre eles”, declarou.
Em resposta, o Ministério da Defesa decidiu nesta 2ª (23.out) que irá “interpretar a lei relativa às famílias dos soldados que morreram em confronto de forma a aplicá-la também aos casais do mesmo sexo”.
O ministério disse que Israel tem uma “dívida moral” com as “famílias enlutadas” e que o exército israelense não faz distinção com base na religião, raça ou orientação sexual.
O ministro da defesa israelense, Yoav Gallant, também enfatizou em um comunicado que, “como país e sociedade”, Israel tem “um compromisso profundo e importante para com os soldados mortos e suas preciosas famílias”.
“Assim como soldados do IDF de ambos os sexos servem lado a lado e são chamados a dar suas vidas em defesa do país, sem distinção de religião, raça, gênero ou orientação sexual, o mesmo ocorrerá em suas mortes”, declarou Gallant.