As FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmaram neste sábado (28.out.2023) que seus sistemas de defesa aérea interceptaram um míssil disparado do Líbano e que vários ataques foram feitos do local. Com o aumento da tensão na fronteira, a administração do aeroporto internacional da capital Beirute emitiu orientações de retirada, se necessário.
“Vários lançamentos de mísseis antitanque e morteiros foram identificados do território libanês em direção a Israel, incluindo postos das FDI ao longo da fronteira”, comunicaram as forças israelenses pelo Telegram.
Segundo Israel, os foguetes “caíram em áreas abertas” e as FDI estão respondendo “com fogo contra a origem dos lançamentos e atacando a infraestrutura militar do Hezbollah no Líbano”.
O Hezbollah é aliado do Hamas na guerra contra Israel. Em entrevista ao site Politico divulgada na 4ª feira (18.out.2023), o chefe do gabinete político do Hamas, Ahmed Abdul-Hadi, disse que o grupo libanês não foi previamente avisado do ataque a Israel de 7 de outubro, mas que há uma “cooperação contínua” entre as organizações.
A televisão libanesa Al-Manar, dirigida pelo Hezbollah, reportou uma série de bombardeios israelenses na fronteira. Até 6ª feira (27.out), foram mortos 47 combatentes do grupo libanês em confrontos na região.
Em meio ao aumento da tensão, a administração do Aeroporto Internacional Rafic Hariri, em Beirute, reforçou procedimentos de retirada de civis do local e de regiões vizinhas, mas não informou ter conhecimento de que haja um ataque iminente. Afirmou tratar-se de “um procedimento de rotina” e ressaltou que “todos os aeroportos do mundo têm um plano de emergência”.
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