BRASÍLIA (Reuters) - A aprovação do desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve queda de dois pontos percentuais e chegou a 50%, mostrou pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira, que também apontou um patamar de 47% de desaprovação, um ponto a mais que na pesquisa anterior.
Em setembro, quando foi realizada a rodada anterior do levantamento, o presidente contava com 52% de aprovação e 46% de desaprovação. Os que não souberam responder permaneceram em 3%. A margem de erro da sondagem é de 1 ponto percentual para mais ou para menos.
Ainda de acordo com a pesquisa, o grupo dos que consideram o governo do petista ruim ou péssimo soma 45%, ante 42% na pesquisa de setembro. Os que avaliam a gestão como ótima ou boa são 43%, ante 44%. Para 11% -- ante 13% em setembro --, o governo é regular.
A sondagem também pediu aos entrevistados que apontassem os maiores problemas do Brasil atualmente. A criminalidade e o tráfico de drogas foram apontados por 60,8%, seguidos da corrupção, citada por 50,2% e da questão social -- pobreza, desemprego e desigualdade social -- foi levantada por 23,6%.
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Dentre as áreas do governo Lula mais bem avaliadas, estão a política internacional do governo, os direitos humanos e igualdade racial e a redução da pobreza e políticas sociais.
A pesquisa apontou ainda que para os entrevistados, o governo Lula se sai melhor do que o de seu antecessor, Jair Bolsonaro, no campo das relações internacionais, nas áreas de turismo, cultura e eventos e na agricultura, entre outros.
A gestão anterior tem desempenho considerado melhor do que a atual na área da responsabilidade fiscal.
Quando o assunto é economia, 29% avaliam a atual situação do Brasil como boa, 29% a consideram normal e 43% responderam que está ruim.
Já em relação à expectativa para a situação econômica do Brasil daqui a seis meses, 54% responderam que vai melhorar, 15% avaliaram que ficará igual e 31% disseram que vai piorar.
Lula é mais bem avaliado entre as mulheres, os jovens com idade de 16 a 24 anos, e entre os que se identificam como agnósticos ou ateus.
A pesquisa foi realizada por meio de questionário online com 5.211 pessoas entre os dias 17 e 20 de novembro. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)