O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu remotamente na manhã deste sábado (14.out.2023) com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e outros 5 ministros para tratar sobre a guerra entre o grupo extremista Hamas e Israel. O principal tema do encontro foi a repatriação de brasileiros no Oriente Médio.
O governo federal coordena uma operação para retirar brasileiros da Faixa de Gaza. Até o momento, 4 voos com brasileiros repatriados já chegaram ao Brasil. O 5º avião decolou de Tel Aviv neste sábado (14.out.2023) com 215 passageiros e deve pousar no Rio de Janeiro na madrugada de domingo (15.out), totalizando 916 pessoas trazidas de volta ao país.
Desde o início do conflito, no último sábado (7.out), Lula tem pedido a Israel que permita que civis possam deixar a região conflagrada de forma segura, especialmente crianças e mulheres. Os israelenses, no entanto, intensificaram o cerco a Gaza, com o bloqueio ao fornecimento de água e luz para a região.
Lula se recupera no Palácio do Alvorada, residência oficial da presidência da República, de procedimentos cirúrgicos realizados em 29 de setembro. O petista colocou uma prótese na cabeça do fêmur da perna direita e também removeu o excesso de pele nas pálpebras. O Poder360 informou na 4ª feira (11.out) que a região já está cicatrizada.
Na reunião deste sábado por videoconferência estavam presentes as seguintes autoridades:
- Luiz Inácio Lula da Silva – presidente;
- Geraldo Alckmin – vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços;
- Rui Costa – ministro da Casa Civil;
- José Múcio – ministro da Defesa;
- Márcio Macêdo – ministro da Secretaria-Geral;
- Alexandre Padilha – ministro das Relações Institucionais;
- Paulo Pimenta – ministro da Secom;
- Jaques Wagner – senador do PT-BA e líder do Governo no Senado;
- Celso Amorim – assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente da República;
- Marco Aurélio Santana Ribeiro – chefe do gabinete pessoal do presidente da República.
ENTENDA
Em 7 de outubro, o Hamas atacou Israel e reivindicou a autoria do ataque. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, declarou guerra ao grupo extremista e falou em “destruir“ a organização.O governo de Israel respondeu aos ataques com bombardeios na Faixa de Gaza e um cerco na região.
O Hamas ameaçou matar reféns em retaliação à resposta militar israelense. Na 2ª feira (9.out), temendo a escalada do conflito, os Estados Unidos e líderes europeus pediram para que outros países não se envolvam na guerra.
O Poder360 selecionou alguns dos principais eventos que marcaram o conflito. Leia abaixo: