Em reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) realizada nesta 3ª feira (24.out.2023), o ministro das Relações Exteriores do Estado da Palestina, Riyad al-Maliki, afirmou que, para evitar uma catástrofe humanitária ainda maior, a guerra israelense contra o povo palestino deve ter um fim “imediato”.
O representante da Palestina disse que apenas o “direito internacional e a paz” são dignos de apoio incondicional de todos os países, e que “mais justiça e mais matança não tornarão Israel mais seguro”. Al-Maliki declarou ainda que o fracasso contínuo do Conselho de Segurança de salvar vidas é “indesculpável”.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, afirmou que o ataque de 7 de outubro a Israel “ficará na história como um massacre brutal”, e que “a resposta proporcional ao massacre de 7 de outubro é uma questão de sobrevivência”.
Em sua fala, Cohen declarou que Israel tem o direito e o dever de se defender. “Não é apenas a guerra de Israel. É a guerra do mundo livre”, disse. “Vamos vencer porque esta guerra é para toda a vida; esta guerra deve ser a sua guerra também”.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, destacou que Israel tem a “obrigação legal e moral” de proteger a população de Gaza. O presidente do Conselho afirmou também que a ajuda direcionada a Gaza pela passagem de Rafah é “certamente insuficiente” para atender às necessidades civis. Eis a íntegra do discurso de Mauro Vieira (PDF – 564 kB).
Os Estados Unidos propuseram um novo texto para a resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a guerra de Israel e o Hamas. Em 18 de outubro, o país norte-americano vetou a resolução sobre o tema costurada pelo governo brasileiro. Segundo apurou o Poder360, o texto ainda não tem uma data definida para ser votado.