O ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou na tarde desta 5ª feira (9.nov.2023) pela alteração do cálculo de correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no julgamento que trata da correção monetária do fundo. Em seu voto, Nunes Marques acompanhou o relator do caso, o presidente da Corte, ministro Roberto Barroso. O presidente votou para que o FGTS renda, pelo menos, o mesmo que a poupança. Em seu entendimento, Barroso afirmou que a correção feita pela TR (Taxa Referencial) é baixa. Atualmente, o dinheiro do fundo é corrigido pela TR + juros de 3% ao ano. Além de Nunes Marques, o ministro André Mendonça também acompanhou o relator. O julgamento que questiona a constitucionalidade do uso da TR para corrigir o fundo foi retomado nesta 5ª feira (9.nov), depois de pedido de vista (mais tempo para análise) de Nunes Marques. Protocolado pelo Solidariedade, o caso é de interesse do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é contra a mudança.