A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou neste domingo (12.nov.2023) que perdeu a comunicação com o hospital Al-Shifa, maior complexo médico de Gaza.
A organização afirmou em comunicado que recebia relatos frequentes de ataques ao local e presume que os seus contatos fugiram para se proteger. Eis a íntegra, em inglês (PDF – 678 kB).
Segundo a OMS, o hospital foi atacado diversas vezes nas últimas 48 horas. A UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e outros setores que estavam servindo de abrigo foram atingidos. Um paciente intubado teria morrido quando a eletricidade foi cortada. Há também relatos de pessoas que foram baleadas, feridas e até mortas enquanto tentavam fugir.
“Os últimos relatórios diziam que o hospital estava cercado por tanques. Os funcionários relataram falta de água potável e risco de as últimas funções críticas restantes, incluindo UTIs, ventiladores e incubadoras, fecharem em breve devido à falta de combustível, colocando a vida dos pacientes em risco imediato”, diz a OMS.
Devido à guerra, o hospital está operando com quase o dobro da sua capacidade, mesmo depois de restringir o atendimento aos casos de emergência, de acordo com a organização.