Pesquisa BTG/FSB: percepção de aumento da inflação cai para menor índice da série

Publicado 15.08.2022, 14:39
© Reuters.

São Paulo - No contexto econômico, a pesquisa do Instituto FSB feita para o BTG Pactual (BVMF:BPAC11) e divulgada nesta segunda-feira (15) aponta que a percepção de aumento da inflação no eleitorado arrefeceu e está no menor porcentual da série histórica do levantamento. Para 85% dos entrevistados, a inflação aumentou nos últimos três meses, índice que era de 88% na pesquisa divulgada em 8 de agosto.

A expectativa com a inflação nos próximos três meses também caiu ao menor nível da série, para 40% de respostas de que os preços de produtos e serviços irão aumentar (muito ou pouco), ante 44% no levantamento de uma semana atrás. Ao mesmo tempo, cresceu a percepção de que os preços irão diminuir nos próximos três meses, para 31% (de 29%), enquanto para 22% dos entrevistados ficará igual (de 23% antes).

Situação atual da economia

De acordo com o levantamento, 53% acreditam que o País está vivendo uma crise econômica e com dificuldade de superá-la. Já para 35%, o Brasil está sob uma crise, mas conseguindo ultrapassá-la. Por fim, 8% acreditam que se vive um bom momento econômico.

Combustíveis

A percepção de diminuição dos preços dos combustíveis aumentou e registrou o maior porcentual da série histórica da pesquisa do Instituto FSB feita para o BTG Pactual. Para 64% da população (ante 63% da pesquisa anterior), os preços da gasolina, diesel e etanol nos postos de combustíveis diminuíram (muito ou pouco) em comparação ao último mês.

Diante de uma melhor percepção, a população que sentia um aumento nos preços dos combustíveis também atingiu seu menor índice na série histórica do levantamento. De acordo com a pesquisa, 25% sentem que os preços dos combustíveis aumentaram (muito ou pouco), ante 28% da pesquisa anterior.

Já para 6% dos entrevistados, os preços permaneceram os mesmos - de 4% do levantamento anterior.

Diante da visão mais positiva, 38% acreditam que o principal responsável pela redução nos preços dos combustíveis é o governo federal, enquanto que para 21% é a Petrobras (BVMF:PETR4). Já 16% não souberam responder a pergunta e 12% enxergam o principal responsável como os governos estaduais, seguidos de 9% que acreditam ser o Congresso Nacional.

A pesquisa foi feita entre sexta-feira, 12, e domingo, 14, com 2 mil eleitores, intervalo de confiança de 95%, margem de erro de 2 pp e está registrada no TSE sob o número BR-00603/2022.

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