A Petrobras (BVMF:PETR4) informou nesta 5ª feira (23.nov.2023) que irá investir US$ 7 bilhões nos próximos 5 anos para aumentar a oferta de gás natural para o mercado nacional. Até 2029, a estatal pretende inaugurar 3 grandes projetos voltados para o setor. Com a entrada em operação, a estatal será capaz de injetar 52 milhões de m³ por dia para a indústria.
O montante foi declarado no anúncio de aprovação pelo conselho da companhia do Plano Estratégico 2024-2028. A Petrobras destacou que a ampliação da infraestrutura e portfólio de ofertas de gás natural é uma das prioridades de seu novo plano quinquenal.
Somente para o segmento de G&E (Gás e Energia), a estatal irá destinar US$ 3 bilhões. Esse total será complementado com mais US$ 4 bilhões, que serão injetados em produção e escoamento de gás.
Leia abaixo os 3 projetos que entrarão em operação até 2029:
- Rota 3: gasoduto com 355 km de extensão total que escoará o gás natural do pré-sal da Bacia de Santos até o Polo Gaslub Itaboraí. Entrará em operação em 2024, com capacidade para 18 MMm³/dia;
- Seap (Projeto Sergipe Águas Profundas): exploração de campos de gás localizados na Bacia de Sergipe-Alagoas e construção de gasoduto para escoar a produção. Entrará em operação em 2028, com capacidade para 16 MMm³/dia;
- Projeto Raia (Bloco BM-C-33): construção de gasodutos para escoamento do gás do bloco localizado na Bacia de Campos para o Polo GasLub e a usina de Cabiúnas. Entrará em operação em 2029, com capacidade para 18 MMm³/dia.
PLANO ESTRATÉGICO 2024-2028
A Petrobras anunciou nesta 5ª (23.nov) que seu Plano Estratégico 2023-2024 totaliza US$ 102 bilhões em investimentos. O planejamento –que até 4ª (22.nov) ainda tinha detalhes sendo negociados pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)– foi aprovado nesta 5ª pelo Conselho de Administração da empresa. Eis a íntegra do fato relevante (PDF – 701 kB).
O montante de investimentos é 31% superior ao do plano passado, que estabelecia US$ 78 bilhões em 5 anos. Foi aprovado no final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).