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Projeto cria sistema para monitorar atos extremistas violentos

Publicado 12.10.2023, 06:30
Atualizado 12.10.2023, 06:40
© Reuters.  Projeto cria sistema para monitorar atos extremistas violentos

O Projeto de Lei 1477/2023 institui, no âmbito do Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), o Subsistema de Monitoramento e Alerta Contra Atos Extremistas Violentos. Segundo o deputado Alberto Fraga (PL-DF), autor da proposta, a ideia é criar uma estrutura que consiga antecipar atos extremistas, como os ocorridos em escolas e em templos religiosos.

“Em 27 de março de 2023, em São Paulo, 1 aluno de 13 anos matou a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos”, afirmou o congressista à Agência Câmara. “Ficaram evidentes as intenções violentas do autor por meio do seu comportamento e de suas manifestações em rede social”, completou.

O deputado acredita que um eventual alerta poderia ter impedido a tragédia. “E não somente por atuação policial, mas por meio, por exemplo, de alguma intervenção psiquiátrica, psicológica ou mesmo social”, declarou.

Finalidades

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, a finalidade do subsistema de monitoramento será:

  • integrar órgãos públicos relacionados à temática;
  • difundir dados, conhecimentos e alertas públicos;
  • criar uma estratégia nacional e iniciativas relativas à prevenção e ao enfrentamento de atos extremistas violentos.
O projeto prevê que um regulamento vai definir os órgãos componentes do subsistema, o modo como se dará a integração entre eles e a participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Um ato do Poder Executivo vai regulamentar as formas de colaboração da sociedade, incluindo canais específicos para denúncias; e a realização de eventos e campanhas sobre prevenção de atos extremistas violentos.

A União deverá proporcionar o acesso das escolas a treinamento para identificar ameaças e saber como agir em casos preventivos ou reativos.

Tramitação

A proposta será analisada pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário.

Com informações da Agência Câmara.

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