Subiu para 39 o número de mortes causadas pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul, conforme a última atualização da Defesa Civil no Estado na manhã desta 5ª feira (7.set.2023).
Segundo o balanço, há 9 pessoas desaparecidas, 2.504 desabrigadas e 3.575 desalojadas no Estado. Na cidade de Muçum, no Vale do Taquari, o número de mortes é o maior, são 14. Roca Sales vem em seguida com 9 óbitos. Desde a última atualização, na 4ª feira (6.set), o número subiu em duas mortes, sendo uma na cidade de Cruzeiro do Sul (BVMF:CSED3) e outra em Imigrante.
Na 4ª feira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que foi realizada a remoção de mais de 2.000 pessoas por helicópteros e botes do Corpo de Bombeiros, do Exército e da Brigada Militar.
O tucano disse ainda que foram enviados alertas de chuva para a população, mas que, apesar de os “modelos matemáticos” terem mencionado as chuvas e a intensidade, não há previsão sobre o volume.
“Não estamos falando de localidades em zonas de risco, nós estamos falando da área central da cidade”, disse o governador ao mencionar a visita feita à cidade de Roca Sales. De acordo com Leite, a altura da água no centro da cidade chegou a 4 metros.
CICLONE EXTRATROPICAL
Um ciclone extratropical vem atingindo o Rio Grande do Sul desde domingo (3.set). Outras mortes também foram registradas em Santa Catarina.
A região do norte gaúcho foi a mais atingida pelo ciclone. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), cerca de 80 cidades gaúchas enfrentam consequências da tempestade.
Abaixo, o Poder360 explica o que é e como se forma um ciclone:
Drive/Poder360
Inmet e Drive/Poder360
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