O número de imigrantes ilegais do Brasil nos Estados Unidos passou de 130 mil em 2016 para 200 mil em 2021 –alta de 54%. Os dados são do Pew Research Center e foram divulgados na 5ª feira (16.nov.2023).
Os brasileiros representam 2% do total de ilegais em terras norte-americanas –que eram 10,5 milhões em 2021. A maior parte dessa população é formada por mexicanos, que são 4,1 milhões e representam 39% do todo.
O número de mexicanos irregulares, no entanto, está em tendência de queda. Os ilegais com essa nacionalidade nos EUA eram 4,1 milhões em 2021 –26% menos que os 5,5 milhões registrados de 2016.
Depois do México, os países com maior população de imigrantes não autorizados nos EUA em 2021 foram: El Salvador (800 mil), Índia (725 mil) e Guatemala (700 mil).
São considerados imigrantes ilegais aqueles que não estão incluídos nos seguintes grupos:
- imigrantes admitidos para residência legal (ou seja, com green card);
- refugiados ou asilados;
- ex-imigrantes com permissão para residir legalmente no país
- imigrantes que se tornaram cidadãos naturalizados; ou
- indivíduos admitidos com residência temporária legal em categorias específicas de visto.
IMIGRANTES CRESCEM SOB BOLSONARO
Em 2018, ano que em que o Brasil ainda era governado por Michel Temer (MDB), havia 150 mil imigrantes ilegais brasileiros nos Estados Unidos. No ano seguinte, o 1º de Jair Bolsonaro (PL) no Planalto, o número saltou para 190 mil –alta de 26,6% em relação ao ano anterior.
Em 2021, eram 200 mil ilegais brasileiros nos EUA. De 2018 até 2021, o crescimento foi de 33,3%. Ainda não há informações sobre 2022.
A região com mais ilegais nos EUA é a América Central, com 1,85 milhão de ilegais em 2016 no país norte-americano e 2,15 milhões em 2021. O Oriente Médio é a região com o menor número, 170.000 em 2021.