Com 7 votos, o STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta 5ª feira (23.nov.2023) para rejeitar o recurso apresentado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) contra a decisão que a tornou ré pelos crimes de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
Na 6ª feira (17.nov), o relator, ministro Gilmar Mendes, negou todos os pedidos da defesa. Os embargos de declaração da parte alegavam que o STF não tem competência para julgar o caso, pois o fato apurado não teria relação com seu cargo como deputada. Ela também pediu que a acusação fosse parcialmente rejeitada por ter porte de arma de fogo.
Os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Dias Toffoli, André Mendonça e a ministra Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator. O julgamento segue em plenário virtual até a 6ª feira (24nov). Caso a acusação seja mantida, Zambelli será julgada pelo Supremo.
Em 20 de agosto, a Corte aceitou uma denúncia apresentada pela PGR contra a deputada depois do episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do 2º turno das eleições de 2022. A perseguição começou depois que Zambelli e Luan trocaram provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.
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