A organização da sociedade civil Transparência Eleitoral Brasil informou neste domingo, 2, em entrevista coletiva de imprensa que até as 9h30 as votações no País transcorreram com normalidade.A entidade realiza a 'Missão de Observação Eleitoral Nacional' e está acompanhando a votação em 15 Estados e 32 cidades, com um quadro de 98 observadores, além das missões internacionais em Washington, Nova York, Roma, Barcelona, Munique, Madrid, Londres, Paris e Varsóvia.A chefe da ONG, Ana Cláudia Santano, disse que durante as primeiras horas de votação, historicamente com registro de grande participação da população no pleito, os esforços da entidade foram concentrados na conferência da emissão da zerésima, da presença dos mesários, informações necessárias para votação e quantidade adequada de urnas.Em alguns casos, segundo ela, foram observados que alguns eleitores desistiram por causa da demora nas filas. O tempo de espera de acordo com Santano tem média de 3 a 4 minutos por eleitor, "considerado uma ótima média, mantendo a fluidez das filas", pontuou. Nesse ritmo, Santano afirmou que é possível que cerca de 300 pessoas por urna votem até o fim da votação.Sobre o cumprimento do início do horário de votação previsto, ela afirmou que cumpre-se a normativa eleitoral. Destacou que as urnas foram instaladas corretamente e que o TSE se empenhou em aperfeiçoar o treinamento das equipes para atender os eleitores durante o pleito.Ela mencionou que houve travamento de urnas durante a votação, mas que os problemas foram solucionados, segundo ela. "De 100%, houve cinco relatos de erros, de uma amostra de 85 equipamentos observados, sendo dois com relação à emissão da zerésima e três com relação ao código de iniciação das urnas", disse.Informações mais detalhes sobre o processo serão divulgadas a partir das 15 horas por meio das redes sociais da organização, com informações colhidas a partir das 9h30, quando foram coletados os dados para o primeiro balanço. O último balanço será divulgado às 17 horas.Participaram da entrevista coletiva diplomatas dos Estados Unidos da América, Gana, Argentina, Quênia, Finlândia, Dinamarca, Malawi, Equador e Moçambique.