A USP (Universidade de São Paulo) e o Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) abriram vagas de inscrições para um programa que visa a desenvolver deeptechs (startups que utilizam tecnologia de alto nível). O cadastro pode ser realizado até 15 de dezembro neste link. Serão convocadas 20 empresas de inovação.
A iniciativa Incubadora de São Paulo tem 6 áreas prioritárias para a seleção: medicina e saúde, biotecnologia, eletroeletrônicos, química, meio ambiente e tecnologia da informação. Entretanto, a USP afirma que outros campos de atuação também podem ser escolhidos.
A banca examinadora utilizará os seguintes critérios para escolher os candidatos: grau de inovação, perfil empreendedor, potencial de mercado, risco tecnológico e impacto. O resultado será divulgado em março.
Não é necessário ter CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) para fazer a inscrição. É necessário somente preencher o formulário.
Leia abaixo alguns serviços que serão oferecidos para as companhias pelo projeto:
- diagnóstico personalizado;
- mentorias;
- capacitações;
- acesso a eventos exclusivos;
- rede parceira que inclui o Sebrae, núcleo de inovação tecnológica no Hospital das Clínicas, Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e outros institutos da USP.
As atividades do programa são realizadas de forma híbrida (on-line e presencial). Há divisão em 3 ciclos: descoberta, negócios e aceleração. “Isso permite que os empreendedores recebam suporte adequado de acordo com a maturidade de seus negócios e tecnologias”, diz o comunicado de divulgação do programa enviado à imprensa. Eis a íntegra (PDF – 62 kB).
“O formato foi pensado com o objetivo de entregar um valor específico para diferentes momentos da jornada empreendedora, considerando tanto a maturidade do negócio como da tecnologia”, disse Felipe Maruyama, diretor de Operações do Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), entidade gestora do ambiente.
A universidade diz que o programa já abriga 84 startups, a maioria (70%) é ligada às áreas de Ciências da Vida e Tecnologias Verdes. A iniciativa já atendeu 1.000 startups em 25 anos.