A Venezuela libertou na madrugada desta 5ª feira (19.out.2023) 5 presos políticos, incluindo líderes da oposição, depois de um acordo entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição para que as eleições presidenciais sejam realizadas no 2º semestre de 2024.
Na 4ª (18.out), a administração do Presidente dos EUA, Joe Biden, suavizou as sanções impostas durante o governo de Donald Trump à indústria de petróleo e gás venezuelana, em resposta ao acordo eleitoral alcançado entre o governo de Maduro e a oposição na 3ª (17.out).
O acordo entre Maduro e seus adversários políticos estipula a realização das eleições presidenciais no 2º semestre de 2024, com monitoramento internacional. No entanto, não permite a reintegração de candidatos da oposição, como Maria Corina Machado, que estão impedidos de ocupar cargos públicos.
A decisão de não reintegrar os candidatos afeta as primárias de domingo (22.out), onde os venezuelanos escolherão o representante da oposição que disputará a presidência contra o atual mandatário.
Os EUA deram a Maduro até o final de novembro para suspender as restrições a todos os candidatos presidenciais da oposição e libertar os prisioneiros políticos e norte-americanos detidos injustamente no país, de acordo com declaração emitida pelo secretário de Estado Antony Blinken.