No quadro Volta ao Mundo, a equipe do Poder360 resume os principais fatos internacionais da última semana (16.out.2023 a 20.out.2023).
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ISRAEL X HAMAS
A semana começou com uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a guerra entre Israel e Hamas. Na 2ª feira (16.out.2023), o órgão rejeitou a resolução da Rússia sobre o conflito. A proposta russa teve 5 votos a favor, 4 contra e 6 abstenções, incluindo o Brasil. O texto pedia um cessar-fogo humanitário e condenava os ataques, mas sem citar o grupo extremista Hamas.A resolução brasileira sobre a guerra entre Israel e Hamas também foi rejeitada pelo Conselho de Segurança da ONU em votação na 4ª feira (18.out). A proposta teve 12 votos a favor, 1 contra e 2 abstenções. O documento não foi aprovado porque o único voto contra foi dado pelos Estados Unidos, integrante permanente do órgão e com direito a veto.
O texto brasileiro falava em uma condenação dos “ataques terroristas atrozes do hamas” contra Israel. O Planalto não considera o grupo oficialmente como terrorista. O texto também pedia a liberação dos reféns mantidos pelo Hamas, a permissão para ações humanitárias e a revogação da ordem de retirada de civis do norte de Gaza dada por Israel.
Já na 3ª feira (17.out), o hospital de Al-Ahli na Faixa de Gaza foi bombardeado. O Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas, afirma que 471 pessoas morreram na explosão.
O Hamas acusa Israel de ter feito o bombardeio. Israel nega que o míssil tenha vindo de seu território e atribui o ataque à Jihad Islâmica, grupo extremista que atua dentro da Faixa de Gaza.
Segundo as Forças de Defesa de Israel, um foguete da Jihad Islâmica teria apresentado falhas depois do lançamento e se fragmentado durante a trajetória, explodindo antes do momento planejado em uma área adjacente ao hospital.
Ainda na 3ª feira, a jovem Celeste Fishbein Zaaror, de 18 anos, que estava entre os reféns do Hamas desde 7 de outubro, foi encontrada morta próximo a Gaza. Ela era filha e neta de brasileiros.
Na 4ª feira (18.out), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou em Israel para se encontrar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O norte-americano declarou que o bombardeio ao hospital não foi feito por Israel.
Na 5ª feira (19.out), o Egito autorizou a entrada de 20 caminhões com suprimentos na Faixa de Gaza. A medida foi resultado de negociações com Israel intermediadas por Biden. A entrega estava prevista para 6ª feira (20.out), mas foi adiada.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram na 5ª feira (19.out) ter matado o chefe do grupo palestino Comitês de Resistência Popular, considerado uma organização terrorista pelo governo israelense. Em publicação nas redes sociais, as Forças de Defesa disseram que o ataque foi realizado em Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito.
EUA
Na 4ª feira (18.out), o republicano Jim Jordan não conseguiu se eleger presidente da Câmara dos EUA em sua 2ª tentativa depois da destituição de Kevin McCarthy do cargo em outubro. Ele recebeu 199 votos, mas precisava de 217 para vencer. Na 1ª sessão, realizada na 3ª feira (17.out), Jordan teve 200 votos.ARGENTINA NO BRICS
Na 3ª feira (17.out), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, se encontrou com Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, em Xangai, na China.Fernández declarou que o país iniciou o processo de adesão ao banco dos Brics e que essa é “uma grande oportunidade para o futuro da Argentina e mais um passo em direção a uma arquitetura financeira global inclusiva com mais países envolvidos”.
Dilma também teve encontro com o presidente da China, Xi Jinping na 5ª feira (19.out). Eles discutiram o suporte financeiro para países emergentes e a atuação do NDB nesse campo.