No quadro Volta ao Mundo, a equipe do Poder360 resume os principais fatos internacionais da última semana (13.nov.2023 a 17.nov.2023).
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INFLAÇÃO ARGENTINA E EUA
Na 2ª feira, (13.nov.2023), a Argentina divulgou sua inflação anual referente a outubro. A taxa avançou para 142,7%, sendo esse o maior índice em 32 anos. O aumento foi de 4,4 pontos percentuais em relação a setembro.Já na 3ª feira (14.nov), foi a vez dos Estados Unidos divulgarem sua inflação anual de outubro. A taxa no acumulado de 12 meses desacelerou para 3,2%. A queda foi de 0,5 ponto percentual em comparação com setembro.
EUA EVITAM “SHUTDOWN”
Também na 3ª feira (14.nov), a Câmara dos Estados Unidos aprovou uma resolução que prorrogou o financiamento do governo a órgãos e agências norte-americanas até 2024. O texto também foi aprovado pelo Senado dos Estados Unidos na 4ª feira (15.nov).A medida foi necessária porque o governo norte-americano ainda não aprovou o orçamento do próximo ano. A resolução evitou uma paralisação de parte do setor público do país.
ENCONTRO XI JINPING E BIDEN
Na 4ª feira (15.nov), o presidente norte-americano, Joe Biden, e o líder chinês, Xi Jinping, realizaram uma reunião bilateral em São Francisco, na Califórnia. Esse foi o 1º encontro dos presidentes em 2023.Durante a reunião, Biden e Xi discutiram sobre o restabelecimento da comunicação entre os militares dos 2 países. Também saudaram a retomada da cooperação bilateral para combater o tráfico de drogas no mundo.
Biden e Xi ressaltaram ainda a importância do trabalho em conjunto para enfrentar a crise climática.
Os Estados Unidos e a China anunciaram a criação de um grupo de trabalho para a questão. A iniciativa se concentrará em ações para promover a transição energética, reduzir a poluição por gás metano e microplásticos e combater o desmatamento.
Mas horas depois do encontro, Biden disse a jornalistas que considera Xi Jinping um ditador.
ISRAEL EM GUERRA
A guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas foi marcada por uma operação israelense no hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza.Na 4ª feira (15.nov), as Forças de Defesa israelenses entraram na instalação, que atendia cerca de 700 pacientes. O hospital também abrigava civis deslocados.
Segundo Israel, o Hamas usava os túneis localizados sob a unidade de saúde como base para esconder armamentos. As forças de defesa israelenses também afirmaram que 200 integrantes do grupo estavam escondidos no local.
O Hamas negou a informação, afirmando que elas se tratavam de “mentiras infundadas do governo israelense”.
Na 5ª feira (16.nov), as Forças de Defesa de Israel anunciaram que suas tropas assumiram o controle operacional do porto de Gaza. Segundo os israelenses, a instalação era usada pelo Hamas para treinar combatentes e realizar ataques.
ONU APROVA RESOLUÇÃO
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na 4ª feira (15.nov), uma resolução para a guerra entre Israel e Hamas.O texto pede a libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo grupo extremista. Também solicita a implementação de corredores humanitários na Faixa de Gaza.
Essa foi a 1ª resolução aprovada pelo conselho sobre a guerra. A proposta foi apresentada por Malta e recebeu 12 votos a favor e nenhum contrário. Os Estados Unidos, a Rússia e o Reino Unido, que são integrantes permanentes do conselho e têm poder de veto, abstiveram-se.
O Brasil foi favorável ao texto e comemorou o resultado. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores disse ter recebido a notícia com “satisfação”.
Já Israel se manifestou contra a resolução. O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, disse que o texto “está desligado da realidade e não tem sentido”. Ele também afirmou que o país “continuará a agir até que o Hamas seja destruído e os reféns retornem”.
PEDRO SANCHÉZ ELEITO
Na 5ª feira (16.nov), o parlamento da Espanha reelegeu o socialista Pedro Sanchéz para o cargo de presidente do governo. A vitória se deu mesmo depois de a direita ganhar as eleições gerais, realizadas em 23 julho deste ano.Esse será o 3º mandato do socialista. Sanchéz foi presidente do governo da Espanha em 2018. Ele também foi eleito para o cargo em 2020.