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Abecs ainda espera que setor de cartões mostre crescimento em 2020

Publicado 27.05.2020, 11:36
© Reuters. Saguão vazio em aeroporto de Garulhos

Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A indústria brasileira de cartões ainda deve ter crescimento modesto em 2020, mesmo com a forte recessão do país diante do impacto econômico da pandemia do coronavírus, estimou nesta quarta-feira a entidade que representa o setor, Abecs.

Segundo o presidente da instituição, Pedro Coutinho, indicadores setoriais do varejo e de serviços já têm sinalizado retomada do ritmo de atividade desde abril, o que tem se refletido na indústria de pagamentos.

Esse movimento, explicou, vem sendo liderado pelos chamados pagamentos não presenciais com cartões, uma vez que as medidas de isolamento social têm mantido fechadas milhares de lojas pelo país e levado os consumidores a compras online.

"Não vamos ficar surpresos se os números mostrarem um crescimento da ordem de três dígitos nos pagamentos não presenciais", disse Coutinho a jornalistas durante coletiva pela internet.

Embora não tenha feito uma previsão formal de desempenho, o presidente da Mastercard para Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto, disse em dezembro que a expectativa do setor era de expansão ao redor de 24% neste ano, para um volume de pagamentos total de 2,3 trilhões de reais. [nL2N2CA132]

Coutinho afirmou que, assim como já acontece em países que estão reabrindo a economia, o Brasil também deve ter uma aceleração mais robusta da atividade quando também o fizer.

Por enquanto, porém, outros efeitos da crise já começaram a aparecer para o setor, como o índice de inadimplência subindo cerca de 30% em apenas três meses, de cerca de 5% em dezembro para 6,5% em março.

PROGRAMAS DO GOVERNO

© Reuters. Saguão vazio em aeroporto de Garulhos

Coutinho disse que a indústria de cartões segue negociando participar na distribuição de ajuda financeira do governo federal para pessoas e empresas em meio à crise.

"O setor de cartões deve participar do pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial", disse Coutinho. A primeira e a segunda estão sendo centralizadas por meio da Caixa Econômica Federal.

O executivo disse que ainda nesta quarta-feira pode haver avanços sobre a participação das empresas de cartões na distribuição de empréstimos com apoio do governo para pequenas e médias empresas.

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