Por Sruthi Shankar e Amruta Khandekar e Shristi Achar A
(Reuters) - As ações europeias recuaram de máximas de vários meses nesta sexta-feira, depois de uma série de balanços mistos e o ajuste surpresa do Banco do Japão em sua política monetária, mas as blue-chips alemãs foram contra a tendência de baixa e fecharam em um recorde, com sinais de arrefecimento da inflação.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,20%, a 470,78 pontos. O índice de referência fechou em seus níveis mais altos em quase um ano e meio na quinta-feira, depois que o Banco Central Europeu (BCE) aumentou as taxas de juros como esperado, mas levantou a possibilidade de uma pausa nos incrementos em setembro.
Abalando os nervos dos investidores, o banco central do Japão tornou sua política de controle da curva de rendimentos mais flexível e afrouxou sua defesa de um teto para a taxa de juros de longo prazo, em movimentos vistos como um prelúdio para uma eventual mudança do forte estímulo monetário.
O índice DAX de Frankfurt atingiu um nível recorde intradiário de alta e manteve a maior parte dos ganhos até o fechamento, depois que dados mostraram que a inflação retomou uma tendência de queda na Alemanha.
Apesar da fraqueza desta sexta-feira, o índice de referência STOXX 600 alcançou sua terceira semana consecutiva de ganhos, na esperança de que o Federal Reserve e o BCE estejam quase no fim dos seus ciclos de incrementos das taxas de juros.
Ações de tecnologia e mineração foram as que mais ganharam na semana, com avanço de 3,2% e 2,1%, respectivamente.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,02%, a 7.694,27 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,39%, a 16.469,75 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,15%, a 7.476,47 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,33%, a 29.500,20 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,10%, a 9.685,10 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,43%, a 6.161,99 pontos.