XANGAI (Reuters) - As ações de Hong Kong caíram com força nesta sexta-feira, marcando a maior queda mensal em um ano, pressionadas por fortes perdas nas principais empresas de tecnologia, o que reacendeu preocupações de investidores sobre a repressão ao setor, enquanto os papéis da China continental também caíram.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em queda de 1,32%, perdendo 7% em julho, maior baixa mensal desde março.
O índice de Xangai recuou 0,89% no dia, acumulando queda de 4,3% em julho, interrompendo sequência de dois ganhos mensais consecutivos.
O índice de Hong Kong Hang Seng, por sua vez, teve baixa de 2,26% na sessão. No mês, o índice cedeu 7,8%, maior queda mensal desde julho de 2021.
As perdas acentuadas em Hong Kong nesta sexta-feira foram lideradas por grandes empresas de tecnologia, com investidores preocupados com a repressão contínua ao setor depois que uma reportagem do Wall Street Journal informou que o bilionário chinês Jack Ma planejava ceder o controle da empresa de tecnologia financeira Ant em um esforço para se afastar da afiliada Alibaba (NYSE:BABA).
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,05%, a 27.801 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 2,26%, a 20.156 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,89%, a 3.253 pontos. . O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,32%, a 4.170 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,67%, a 2.451 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,73%, a 15.000 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,28%, a 3.211 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,81%, a 6.945 pontos.
(Reportagem da redação de Xangai)