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Lula lidera todos cenários de 2º turno para 2026, mostra pesquisa Genial/Quaest

Publicado 12.12.2024, 09:06
Atualizado 12.12.2024, 09:10
© Reuters. Presidente Lula em Brasílian 26/11/2024   REUTERS/Adriano Machado

SÃO PAULO (Reuters) - A maioria dos entrevistados em pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira avalia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deveria buscar um quarto mandato na Presidência em 2026, mas o petista também lidera todas as simulações de um segundo turno para a próxima disputa presidencial.

De acordo com o levantamento, realizado antes de Lula, de 79 anos, passar por cirurgia de emergência para drenar um hematoma no crânio consequência de acidente doméstico que sofreu em abril, 52% dos entrevistados acham que o presidente não deveria se candidatar à reeleição, contra 58% que pensavam assim em outubro.

Na outra ponta, 45% dos entrevistados acham que Lula deve buscar um quarto mandato na eleição de 2026, ante 40% que tinham essa avaliação na pesquisa anterior.

A pesquisa do instituto Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, simulou apenas cenários de segundo turno para o pleito de daqui a pouco menos de dois anos. Lula aparece com mais de 50% das intenções de voto em todas as simulações em que aparece.

Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula venceria por 51% a 35%. Se o rival fosse o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista seria reeleito com 52% a 26%, enquanto que numa disputa com o influenciador Pablo Marçal, o petista levaria com 52% a 27% e, se o concorrente fosse o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), venceria por 54% a 20%.

A Quaest também perguntou quem deve ser o candidato do governo em 2026 caso Lula não busque a reeleição. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi o nome mais citado, por 27% dos ouvidos, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 17%; pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com 14%; pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), com 4%; e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) e pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, com 2% cada. Além disso, 33% não souberam responder quem seria o melhor nome.

Nas simulações de segundo turno para 2026, Haddad também aparece vencendo todos os adversários, embora sem ultrapassar a casa dos 50%. O titular da Fazenda derrotaria Bolsonaro por 42% a 35%, venceria Tarcísio por 44% a 25%, superaria Marçal por 42% a 28% e bateria Caiado por 45% a 19%.

© Reuters. Presidente Lula em Brasília
 26/11/2024   REUTERS/Adriano Machado

Sobre quem seria o candidato mais forte contra Lula caso mantida a inelegibilidade de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi a mais citada, por 21%, seguida por Marçal, com 18%; Tarcísio, com 17%; pela ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 10%; pelos governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 7%, e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 4%, e por Caiado, citado por 3%. O percentual dos que não souberam responder é de 21%.

A Quaest ouviu 8.598 pessoas entre os dias 4 e 9 de dezembro, antes da cirurgia de emergência de Lula, portanto. A margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual.

 

(Reportagem de Eduardo Simões)

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